Entender o elo de ligação que faz com que os pais projetem nos filhos expectativas que não condizem com a realidade. Esta é a minha missão nesse momento.
Gostar de carne, frango, homem ou mulher. Atuar como físico, jornalista, engenheiro ou palhaço de circo. São apenas preferências, tão medíocres quanto nossa breve existência no planeta. E justamente por ser dona de uma existência tão breve, eu escolho a felicidade. Escolho ser quem eu sou, por mais egoísta que essa escolha possa parecer.
Cultivo um profundo amor por meus pais. Mas também cultivo um profundo amor por quem sou, e tenho plena noção de que, como cantam os Engenheiros do Hawaí, somos quem podemos ser. Temos nossas peculiaridades e diferenças, que servem para exercitarmos a tolerância e o respeito.
Enquanto as pessoas se preocuparem com o que faz o outro feliz e não com a felicidade em si, teremos esse mundo violento, caótico e amargo. Ninguém gosta de causar sofrimento ao outro, principalmente quando o outro é alguém que você ama muito. Mas se o sofrimento é causado por uma simples preferência, não há nada que possa ser feito.
Ame-se. Seja quem você é, seja o que você gosta de ser. Faça apenas o que te dá prazer. Felicidade e egoísmo andam juntos, feliz ou infelizmente.